terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Momento




Apenas sabe-se que não há vida atrás do opaco ardor dos seus olhos

Profundo e gotejante negro, que avassala em uma espiral

Sereno e sincero olhar interior, calmaria da alma

Os dedos retalham as cordas, e elas soam raivosamente ecoando dentre as ondas do seus cabelos e barbas dourado palha.

Suas feridas estão expostas, seu ardor está vibrante,
suas chagas são cartazes, seus sentimentos estão a venda
mas o preço não atrai ninguém
e a arma apontada para sua cabeça não ajuda

Entre os lados possíveis, as pernas bambas e fracas
entorpecidas pelo som, tentam fraquejantes sustentar a caixa esquelética que circunda seus pulmões inicialmente esfumaçados

Há uma cortina de pelos tampando o rosto e uma estranha camada de despreocupação alheia vestida na pele, incrustadas nas rugas que já morreram na sua destemida face risonha. já se foi.

O pano que recobre seus ombros são tão falhos e imundos quanto o topo de sua presença. estão rasgados, velhos, parcialmente inutilizáveis e provavelmente com mal cheiro, mas o desvio é um grande favor na alienação dos sentimentos, e não importa o que saia dos seus pés e dobras, há sempre uma rota alternativa para um conforto inocente.

Sua ferramenta esta longe de causar alguma intimidação
ela atrai e repulsa tudo que poderia se imaginar da soma do ser e da coisa.
ela é uma via, aonde os fatos passam do inconsciente dormitório ao passeio de manhã num jardim de outono, ainda que com sua camisa de força e suas coleiras cheias de peso metálico.

Ainda que impreciso seus apêndices sobre a condução de uma expressão, existe um verdadeiro e profundo sentimento sendo gritado ali, de dentro pra fora, e há poucas coisas que possam captar e vibrar ainda que dissonantes, em resposta a vontade de dizer algo.

A perícia é minimamente requisitada, desde que ainda seja de forma real.

Não se trata de alguem...

E ainda que totalmente deturpado o sinal, a frequência e forma única, simples e sofisticada com que esses ventos ganham direção, eles ainda estão soprando, e assoviando em cada curva

Deixando para trás cada momento morto
e matando um novo presente.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Grow up



The age is shipping to normality of human's life, and then, the death for conclude.

Maroon Ghost





There is nowhere to escape.
Tomorrow you and I will be us again, and when we are not, we'll be you and me. on each alone side, being truly ourselves only when we don't need be for someone.

There is no importance ...
And nobody can see.
No one needs to see 'cause everyone are the same shit,
the same maroon ghost.

Be forgotten, forget

and not caring.
This is just a passing and the end always comes with a reliever smile.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cover


Sneezy, sneezy, sneezy boy...
You must  forget them
and play with a toy.

Pretty, pretty, so pretty deploy...
You've got the key
let turn on, on the door.

Creep, creep, creep in the fall...
Your mind is ripped
there is no one to call.

Wooooooooooow.

Build, build, building the wall...
Smash and crush 
and hit them all.

Question and ask and question again...
Mend with your skin
all to cover your pain.

Okie dokie, smelly doo...
Eating my nose
and walk like a fool.


I wish for all a slow and painful death, more than is happening to me and less than is happening for them...
...In a coffin on the open sky