terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cessar



evaporar
e ver tudo aquilo que te faz viver
ficando pequeno
e pequeno
e sumir, diante do tamanho do resto
ver tudo aquilo que te faz mal
que te deixa com os olhos abertos

sumir
de
 sa
pa
 re
cer

mesclado no ar
sem peso, sem proposito
o vento é quem te escolhe
e você viaja pelas nuvens
com notas tristes de um piano

eu só quero sair daqui
não quero voltar pros mesmo lugares de antes
eu preciso me libertar
e esquecer que um dia fui humano
eu sei que sou melhor do que isso

eu não preciso crescer pra sair
eu não me sinto
eu nunca estive aqui de verdade
sentir isso antes talvez me deixasse pior

mas agora
agora eu sei a diferença, da dor que a vida causa
ninguem quer ter isso
de qualquer forma



se deixar num pedaço de papel
como num ápse de refrão de música...
até você acabar, a dor ja cessou

tudo vira pó e nada vai parar coisa alguma
seja,
por ser... o futuro responde pra você

a saida é por ali
a lua vai te ver, e você vai deixá-la
vai deixá-la
e ela vai te ver
e você vai embora

há alguma sanidade no caminho ?
está na grama... está no chão...
você nem vai ouvir as batidas do seu coração.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

o Tempo nem sempre cura



Acho que o ruim não é que as coisas não funcionem do nosso jeito,
mas que elas funcionem completamente ao contrario do nosso desejo...
Isso me deixa cada vez mais triste e frustrado.
Talvez seja prepotência achar que o meu modo é o melhor, inclusive pra mim, 

mas é meu jeito e ter que dançar conforme a música que é imposta abaixa completamente a minha autoestima.
No meio disso tudo acaba que a dúvida e a divisão de qual caminho tomar deixa cada dia mais cinza e enfadonho e o tempo nem sempre cura... uma hora tudo explode.