quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Self-reaction



Self-preservation for Self-destruction

The sole purpose

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Perpétuo encontro



O que palavras podem mudar ?
Qual o produto da soma de produtos corrompidos ?

Até onde vai haver os sinos da divisão entre ser e caráter ?!
Até onde vão se separar os pilares internos do ser/estar e pensar ?!
Qual o tamanho da influencia do pensar pro sorrir ?! e Quanto a interferência ?


Eu nunca quis tanto agradar uma pessoa deteriorada
eu nunca fui tão desperdiçado
eu nunca me senti assim antes...

Uma angustia agonizante e uma vontade de queimar
numa chama de gloria viva,
somada a uma vontade de subir no mais alto degrau do mundo
pra berrar a existência patética de um ser cretino e ordinário
em contraste com a vontade de me cercar
com o maior muro do mundo, e sumir.
Sumir com as visitas e sumir da vista.

Mas será que depois minhas unhas se sujaram de sangue
ao arranhar o muro ?!
Será que eu não me sujaria de sangue tentando ser o próprio muro ?!
Ou sujaria o mundo de mim tentando subrepuja-lo ?!

Eu sou o meu maior bajulador.
E a que ponto eu abdico de eu pra me sustentar ?!
O quanto eu me abdico de outros pra me sentir completo ?!

Minha cabeça está mais quente do que a poltrona
que ando esquentando nos últimos dias, meses e anos da minha vida!
Mais quente que o vermelho dos olhos de quem me empurra
e me espreme pra fora dessa fortaleza de pano e pele.

Minha chama interna esta mais fria do que minha posição conceitual.
Nem o senhor das águias poderia me ver,
mesmo que estivesse a três palmos de distância do meu corpo.

E acaba no final de tudo,
quando ironicamente eu me sinto bem ou mal
o suficiente pra dormir.

Quanto mais melhor!